Deito-me em meu leito e fico a meditar.
A meditar em que mesmo? No silencio, no silencio das palavras e no som das lagrimas
Lagrimas essas que foram acumuladas durante o dia.
Nada mais sacia-me, nada mais preenche. Tudo oque fazia alegria já não me faz.
O arrepio de não estar sozinha dentro do quarto, pois acampa-se os anjos ao meu redor, e outras criaturas ao meu derredor.
Mais o bem prevalece, porque as lagrimas correm em meu rosto, lagrimas essas que eu sei distinguir o significado. São lagrimas de saudades. Saudades do antes, do que se foi.
Coração apertado, você não sabe o porquê.
Oração baixa para ninguém acordar, pois você quer que aquele seja um momento único, apenas você e o criador. Percebe-se que o tempo está passando, e as coisas estão ficando para trás,
a sua idade está avançando, mais ainda continua sendo a princesa do criador, Deus o justo.
De madrugada, enquanto não sabe nem qual será seu destino ao amanhecer, apenas imploram que amanheça.
Amanheça para se passar esse dia, e se aproximar a hora da partida.
São pessoas insaciáveis , que procuram algo para saciar-lhes.
O coração já não aguenta, a boca seca, a dor da volta para casa vem, a cada passo dado.
Ouve-se apenas o barulho do relógio: "tic -tac." Simboliza o tempo, mais não em horas, em anos. Em feridas que não são curadas facilmente, em sonhos que já não podem mais ser realizados.
"Oque houve comigo?" é a pergunta que você se faz.
Oque adianta uma cama se não tem o sono?
Oque adianta o alimento se não se tem fome?
Oque adianta o remédio se não se tem saúde?
Podemos ter o livro, mais não o conhecimento
Podemos ter o remédio, mais não a vida
porque quem tem vida pra dar é JESUS.
Léia Alves
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